17.1.15 – Lech

Ainda o sol não tinha nascido e eu e o João fazíamo-nos à estrada: eu como piloto, estando o João a debitar as notas de GPS e atenção redobrada aos radares; no rádio ouvíamos os êxitos do Tendinha e Jamiroquai, resquícios da caixa de ressonância da viagem pela Croácia e Bósnia. Lech era o destino.

Voltar a fazer ski com o João é regressar a La Molina, nos anos 90, ou a La Mongie depois do milénio. Durante o dia lembramos, relembramos imensa coisa, rimos a bandeiras despregadas.( sim Toli, faltavas tu, mas nem por isso deixaste de ser tema de conversa. Se tivéssemos um Mojave, tínhamos visto muito melhor!). Foram dez anos de separação das grandes estâncias e há muito que desejávamos voltar.

O ski estava perro, o tempo uma verdadeira m@%*£ por causa do nevão que estava a cair e que não nos possibilitava ver um palmo à frente do nariz, eufemisando a expressão mais usada durante o dia.

O aprés ski é poderoso: Lech é uma vila simpática, com casas baixas de madeira, muito típica, com imensos bares e hotéis de cinco estrelas, recepções da Mercedes, BMW e outras marcas de luxo.
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