18.1.15 – Silvretta Montafon

Ao invés de ontem, os Alpes abriram-se em esplendor e pode observar a beleza das montanhas e dos vales. Ontem tinha sentido mas hoje vi o porquê de chamaram às pistas de ski austríacas “paredes”: a inclinação é de tal ordem que a diferença entre uma vermelha ou preta é, basicamente, a largura da pista. Não há pistas verdes e as azuis são raras.

No local de alugar os skis, dada a nossa fisionomia e língua, éramos o centro das atenções. Quando me perguntaram como era o meu ski, respondi “expert”. Deram-me uns skis fantásticos da Nordica, que foram bem explorados ao longo do dia.
Com o sol veio a visibilidade e, com ela, a velocidade que podemos imprimir ao ski: foi um voltar aos bons velhos de paralelas apertadas a ir com a mão ao chão, alternando entre pistas largas com outras mais estreitas, com ganchos a fazer lembrar o Turini, negociados em slide, saltos. A neve estava fofa e permitia quase tudo.
No regresso ao carro, para desfrutarmos ao máximo, descemos a montanha por uma pista vermelha. No seu final, seguimos por um fora de pista no meio das árvores. Desembocamos num tasco com uma vista soberba, cheio de austríacos a ouvirem uma musica horrível e a beberem cerveja. Participamos na degustação, como é óbvio.
Depois foi seguir o fora de pista até ao centro da aldeia, cruzando casas, quintais, e ruas asfaltadas, tal qual um filme do 007.
O dia de hoje foi, como se diz na minha gíria, “a fundo”.
Querem um dia assim?! Passem na Agência Paraíso e desfrute de bons momentos.
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