29.8.15 – Chão da Velha (Nisa)
Descendo por Penela, em direcção a Figueiró dos Vinhos, Sertã; passada a barragem do Fratel, um placar acolhe-nos, o Alentejo saúda-nos.
Hoje de manhã, despertado pelos raios de sol que teimam em atravessar as portadas, a vontade de ir ao Tejo foi a força motriz que me fez levantar da cama.
Chegado ao Tejo o espelho de água negro reflecte a serra e o comboio que passou na outra margem, do lado de Vila Velha de Ródão.
Sempre a descer até ao rio, sempre a subir de volta à aldeia, mais dois quilómetros. Estava feito o PR 2 dos caminhos pedestres de Nisa – Descobrir o Tejo.
Antes de almoço, ainda havia tempo para ir ao PR 4 – Trilhos do Conhal.
Da aldeia do Arneiro, em direcção ao rio, vão aparecendo pedras enormes que transformam a paisagem alentejana numa paisagem marciana. Por entre pedras milenares nascem oliveiras, isoladas e fortes, como são as árvores robustas.
Almoço? No Arneiro, no Túlio: carpa, lúcio e perca frito. Depois umas migas com ovas, azeite da terra e poejo, o peixe cozido e a água do seu cozido fazem o resto. Divinal.
Três da tarde e barriga cheia. Como qualquer alentejano que se preze – em Roma sê romano -, fui dormir a sesta; e dormi e dormi e dormi-
Acordei a tempo para dar um mergulho nas piscinas municipais de Nisa, antes de voltar a Rua Principal e, em tertúlia com os vizinhos, com o copo a esvaziar-se para voltar a encher, falar da vida.
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