2.5.19 – Chaves | Cistela | Seixas | França | Lago Sanabria | Puebla Sanabria
da Peneda Gerês, com as suas arvores seculares, e que albergam as mais variadas
espécies animais.
estradas estreitas, me cruzei com manadas da bela carne barrosã, alguns
rebanhos e, acompanhando-me no ar, inúmeras aves de rapina. Que não sejam
abutres, pensei eu com os meus botões!
devagar, para não me acontecer o mesmo.
quilómetros na N103 até à Pedra Bolideira e, depois, em estradas municipais até
São Vicente começou um sobe e desce por um manto rosa e amarelo, da alfazema e
das maias, misturado com o vede escuro da urze e o cinza granítico. É,
efectivamente, o Portugal profundo, raiano, terra de contrabando por entre fragas,
penedos e riachos, com Espanha sempre ali ao lado.
fui a Cisterna e depois dei o salto.

e a igreja ali ao lado. As casas de pedra bruta têm memórias; certamente nada mais
porque a aldeia estava deserta, Fiquei ali largos minutos a contemplar aquilo
que parecia ser um cenário de um western da Cinecittá. Ninguém apareceu.
gravilha e a roda da frente vacilou. Vi todo o filme de eu a cair estatelado de
costas no chão, a 70 km/h. A moto segurou-se, eu segurei-me à moto com o punho
enrolado no acelerador e tudo aquilo não passou de um valente susto.
com mato a entrar pelas bermas e uma placa com Portugal riscado a azul, nada a
registar.
ser mais bonito para lá do Guadiana.
Velho, Seixas, Vilarinho das Touças, Cerdedo, Casares, Miomenta, Mofreita, Parânio,
até França. Num adestas aldeias parei a moto e desci para tirar um foto a um
rebanho. Ainda de capacete na cabeça, senti algo a tocar-me: era o piloto a
pedir festas, empoleirado com as patas da frente na minha barriga. Fiz… e ele
não largou mais. E estive ali, a brincar com o cão, com as ovelhas e o pastor à
nossa volta.
de Sanábria, por uma estrada vertiginosamente linda, que já tinha percorridonoutras aventuras. Cruzei Puebla de Sanabria e fui directo aos lagos de
montanha.

numa esplanada, em cima da areia, de frente para um lago enorme, rodeados por
montanhas que apresentavam montinhos de neve topo. Lindo!
meio da urze, das vaca, dos cavalos selvagens. Dei a volta ao lago, fotografei,
sentei-me a mirar a obra de um grande arquitecto.
da idade média, defensiva com o seu castelo altaneiro. Decidi pernoitar lá, o
que se revelou um erro. Porquê?! Hostal Tribal: risquem do mapa.
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